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DESTINO: Tailândia / Banguecoque

PASSEIO DE BARCO NO RIO CHAO PHRAYA

​Últimos atualização: 01/04/2025

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Horário: 09:00 - 19:15 

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Ingresso: 60 THB

Conhecido como o “Rio dos Reis”, o Chao Phraya atravessa o coração da Tailândia e é muito mais do que um simples curso de água. As suas margens contam a história de um reino que cresceu junto à água e que soube transformar-se sem perder as raízes.
O Chao Phraya nasce da união de dois rios — o Ping e o Nan — na zona central da Tailândia. A partir daí, segue rumo a sul durante mais de 370 quilómetros, até desaguar no golfo da Tailândia. Desde muito cedo, este percurso tornou-se essencial. Bem antes de existirem estradas ou caminhos de ferro, o rio já era utilizado para transportar arroz, fruta, cerâmica e todos os bens essenciais que ligavam as comunidades do interior às cidades costeiras.

No século XIV, durante o auge do Reino de Ayutthaya, o rio era uma via fluvial estratégica. Era por estas águas que circulavam comerciantes, mensageiros e emissários, e foi através deste sistema que o reino consolidou o seu poder e se manteve unido.

No final do século XVIII, o rei Rama I escolheu instalar a nova capital do reino junto à margem oriental do Chao Phraya. O rio oferecia protecção natural, ligação fácil ao interior do país e uma base sólida para o comércio e a defesa. Foi assim que nasceu Banguecoque, uma cidade desde o início organizada em torno dos seus canais e vias fluviais.

Durante muito tempo, Banguecoque foi comparada a Veneza. Os canais — os klongs — eram autênticas avenidas por onde se circulava, se vendia e se vivia. As casas construíam-se sobre estacas, sempre voltadas para o rio, e as actividades do dia-a-dia – desde o mercado ao banho – aconteciam à beira da água. Apesar das profundas mudanças que a cidade sofreu nos séculos seguintes, o rio manteve a sua importância. Ainda hoje, há bairros onde o estilo de vida ribeirinho sobrevive, com pequenos barcos que servem de transporte, comércio ou até de habitação. Quem viaja num dos barcos públicos que cruzam o Chao Phraya vê a cidade de outro ângulo e, acima de tudo, vê como o rio continua a fazer parte da vida de milhares de pessoas.

Um passeio pelo Chao Phraya é, provavelmente, uma das formas mais autênticas e agradáveis de conhecer Banguecoque. Ao longo das margens, desenha-se um percurso onde o antigo e o moderno convivem lado a lado. De um lado, os templos centenários, como o Templo da Aurora com a sua torre revestida de porcelana, o Templo do Buda Reclinado com o Buda reclinado e, um pouco mais a norte, o Grande Palácio. Do outro, hotéis de luxo, centros comerciais como o ICONSIAM, e arranha-céus com fachadas de vidro a reflectir o sol. Entre estes dois mundos, encontram-se bairros onde tudo parece acontecer ao mesmo tempo: mercados locais, cais com vendedores de rua, famílias a viver junto à água. É uma mistura que não se vê noutras cidades e que ajuda a compreender a identidade única de Banguecoque.

Nos barcos públicos que percorrem o rio, vêem-se pessoas de todas as idades e origens. Estudantes fardados, monges com túnicas cor de açafrão, empregados de escritório, vendedores ambulantes, turistas curiosos. Todos partilham o mesmo espaço, o mesmo percurso. Viajar pelas suas águas do Chao Phraya não é apenas ver a cidade de outro ponto de vista – é compreendê-la. É, talvez, a melhor forma de se aproximar da verdadeira essência da Tailândia.

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